Angolanos e moçambicanos visitam sede da Africom na Alemanha
Jornalistas participam em conferências na Alemanha.
Especialistas militares norte-americanos disseram que a Africom
(Comando dos Estados Unidos em, África) está no continente para ajudar a
capacitar os africanos a darem respostas a eventuais problemas que
surgirem, sem que para isso necessitem do apoio dos Estados Unidos da
América.
Peritos militares disseram que o Comando dos Estados Unidos para
África não tem nada a ver com o que alguns sectores africanos defendem,
nomeadamente que visa controlar militarmente a região para melhor
explorar as suas riquezas.
Entretanto, depois de dois dias numa conferência para jornalistas na
Alemanha, o editor executivo do jornal Savana, de Moçambique, acredita
haver ainda algumas zonas cinzentas, no entendimento das reais intenções
da Africom.
"Há ainda algumas respostas que não são suficientes, eles sempre
prometem que vão estudar melhor as perguntas, para trazerem respostas
mais bem elaboradas e convincentes", disse Francisco Carmona, para quem o
Africom existe para defender “os interesses estratégicos” dos Estados
Unidos em África, nomeadamente "interesses económicos e geopolíticos, e
conter o terrorismo, para que nâo se estenda à América, protegendo assim
o grande capital norte-americano que está em Africa na exploração dos
recursos naturais"
Essta ideia foi refutada pelo especialista militar norte americano
Erik Threet: "Africom e o Departamento de Defesa participam nestes
programas para ajudar e colaborar com os militares dos países
parceiros".
Threet afirmou ainda que essas ajudas são extensivas à população civil das comunidades onde o Africom se envolve.
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