JES condiciona participação na cimeira sobre África em Washington
Lisboa
- O Presidente angolano, José́ Eduardo dos Santos (JES), condicionou a
sua presença na cimeira sobre África, prevista para 5 e 6 Agosto do
corrente, em Washington, em função do mesmo ter solicitado uma audiência separada com Barack Obama, antes ou depois da iniciativa.
Fonte: Club-k.net
Deseja uma audiência em separado com Obama
Por
outro lado, alguns sectores do Departamento de Estado americano
revelam-se esperançosos de que JES venha mudar de ideia a última da hora
fazendo-se disponível para participar pessoalmente no evento, sob o
tema "Investir na próxima geração".
Foram
convidados para a cimeira Estados Unidos/África, cerca de 51 Chefes de
Estado e de Governo de África. Durante os dois dias serão abordados
temas como saúde, vida selvagem, energia, comércio e investimentos em
África, bem como paz e segurança no continente. No último dia, o
Presidente americano Barack Obama participará em todos os três eventos
temáticos programados.
Há
poucos dias, durante uma videoconferência para quinze capitais
africanas, a Secretária de Estado Assistente norte-americana para os
Assuntos Africanos, Linda Thomas-Greenfield, revelou quais eram o desejo
de Barack Obama, quanto a participação dos Estadistas africanos na
cimeira.
"O
Presidente (Obama) manifestou o seu desejo de que seja uma discussão
interativa. Não pedimos aos chefes de Estado que venham com longos
discursos, mas procuramos envolvimento, diálogo, uma oportunidade para
que partilhem os seus pontos de vista", apontou Linda
Thomas-Greenfield.
É
consabido que o Presidente norte-americano, Barack Obama não saudou a
vitória de JES, nas eleições de 2012. Paralelamente , aprovou uma
directiva para África, com menção especifica para a Angola, dando
prioridade a programas de promoção da democracia e boa governação.
Desde
a subida de Barack Obama ao poder, os Estados Unidos da América
adoptaram uma política de pressão contra os líderes políticos mundiais
que se fazem eleger com recurso a métodos extra-eleitorais. Em
consequência disto tem alterado o seu relacionamento nas relações
internacionais. Para o caso especifico de Angola, o “staff” da
administração Obama já foi citado varias vezes como estando a revelar
uma conduta de saturação em relação as autoridades angolanas que tem a
reputação de ser “um dos regimes mais corruptos do mundo caracterizado
pela violência, nepotismo e autoritarismo”.
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