Angola espera apoio de Portugal para criação de escola de tecnologias navais do que alimentaria
- Categoria Nacional
- 11 julho 2014
Luanda
- A Marinha portuguesa deverá apoiar Angola na criação de uma escola de
tecnologias navais para sargentos e praças, disse hoje o comandante da
Marinha de Guerra angolana, almirante Augusto da Silva Cunha "Gugu".
Fonte: Lusa
Em
causa está o objetivo de Angola em seguir o modelo português da Escola
Técnica Naval da Armada, no âmbito da formação dos militares daquele
ramo das Forças Armadas Angolanas, que hoje comemora 38 anos de
atividade.
"Nós, dentro do sistema de
ensino da Marinha, tínhamos a necessidade de criação da escola de
tecnologias navais. E Portugal tem uma escola semelhante, essa escola é
uma escola técnica, que dá uma formação técnica, prática, aos sargentos e
praças", explicou aos jornalistas o Chefe de Estado-maior da Marinha de
Guerra de Angola.
A Marinha angolana
já tem em funcionamento a sua academia militar, cuja formação dos
primeiros licenciados - de cursos superiores com cinco anos de duração -
deverá estar concluída no início de 2016.
Além
do alargamento e reforço de cursos desta instituição de ensino
superior, a Marinha pretende avançar com a implementação de uma escola
técnica.
"Portugal, com a experiência
que tem, de muitos anos, neste tipo de formação, tem todas as condições
para nos apoiar neste aspeto", disse o almirante Augusto da Silva Cunha
"Gugu".
Presente em Angola para
assistir às comemorações do aniversário da Marinha, o Chefe de
Estado-maior da Armada (CEMA) de Portugal confirmou que "está a ser
preparado" um protocolo a ser assinado em breve, em Lisboa, pelo
congénere angolano.
"A área
prioritária continua a ser a formação, é a base da construção de uma
Marinha", disse o almirante Luís Manuel Fragoso, à margem de uma visita
oficial à província de Benguela.
A
Marinha angolana foi fundada a 10 de julho de 1976 aquando da visita do
primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, à base naval de
Luanda, após garantida a independência.
O
papel futuro da Marinha foi exaltado nessa altura por Agostinho Neto a
partir do convés da lancha "Escorpião", herdada do exército português.
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